segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Vamos rir


Ai, dor doída, vamos rir. Vamos rir dessas mazelas infindas, sem trégua, sem paz. Cínica ou tristemente, vamos rir. Riso solto, de quem está sendo feito de bobo pela vida, e consente. Como uma forma piedosa de fazer bem a quem jura estar fazendo mal. A ela que por vezes deseja nos fazer de palhaços e coloca em nós o mais vermelho nariz, que acaba por roubar nossos próprios risos diante do espelho. Aquele riso desconsolado, lamurioso. Mas persistente. Entre o riso e as lágrimas, escolho os dois. Simultaneamente.

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